Djalma jogou com Nilton – Santos como ele no Brasil bicampeão mundial.
Djalma jogou com Dias – Djalma como ele na Primeira Academia do Palmeiras que foi o Brasil em 1965 contra o Uruguai.
Djalma marcou Pepe do Santos como ele – e ninguém marcou melhor e mais leal o ponta-esquerdo mais artilheiro do futebol.
Djalma Santos jogou com Julinho Botelho. Paulistano como ele. Craque como ele. Na melhor ala direita da Portuguesa. Na melhor ala direita do Palmeiras.
Djalma foi campeão do mundo com Bellini em 1958. Foi campeão paranaense com ele em 1970.
Djalma foi lateral-direito da Fifa nos 100 anos do futebol em Wembley.
E só ele de brasileiro.
Numa posição em que brilharam Carlos Alberto Torres, Nelinho, Leandro e Cafu, ninguém foi tão regular como Djalma. Ninguém batia os laterais na área como Djalma. Ninguém marcava tão bem e tão leal quanto Djalma. Ninguém botava a bola na cabeça e saia por aí como Djalma.
Vi pouco do Djalma jogando. Mas pelo pouco que pude vê-lo conversando e entrevistando, pude ver um daqueles caras que eu gostaria de ter visto mais perto.
Um daqueles caras que não gostaria que estivesse tão longe do nosso mundo.
Jornalista Mauro Beting
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