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quarta-feira, 27 de março de 2013

CATAR 2022 E A UTILIZAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO



A escolha do Qatar para sediar a Copa do Mundo de 2022 foi cercada de suspeitas de corrupção e começam a aparecer graves acusações na preparação do país para receber o Mundial. Segundo o jornal alemão "Bild", os organizadores do torneio usam trabalho escravo nas obras dos estádios.

De acordo com a publicação, os trabalhadores, a maioria deles estrangeiros, recebem cerca de 78 centavos de dólar por hora trabalhada (cerca de R$ 1,50). Grande parte dos trabalhadores são do Nepal e das Filipinas e não conseguem deixar o país mesmo com as precárias condições de trabalho, pois seus passaportes são confiscados pelos empregadores, além de morar em pequenos quartos, com temperatura de 50 graus Celcius e sem ar condicionado.

O jornal inglês "The Guardian" já havia revelado em janeiro desde ano as péssimas condições a que os trabalhadores eram submetidos. O Qatar tem cerca de 88% da sua população composta por estrangeiros e sofrem com o sistema de trabalho do país. Eles não podem trocar de emprego sem a aprovação do atual empregador, o que acontece em casos excepcionais. E para deixar o país, precisam de um visto de saída, que só pode ser dado pelo empregador.

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