O caso de doping envolvendo o goleiro Rodolfo parece ser bem mais sério do que a diretoria do Atlético Paranaense imaginava. Suspenso preventivamente após o exame feito depois do duelo contra o CRB, no dia 9 de junho, ter dado positivo, o atleta viu o resultado final desta quarta-feira indicar a presença de cocaína em seu organismo.
O comunicado divulgado pela Comissão de Controle de Doping informou a presença das substâncias ingeridas pelo atleta um dia após a diretoria do furacão ter punido o jogador internamente. Rodolfo ficaria 30 dias afastado de suas funções para não causar prejuízos ao time na disputa da Série B. No entanto, o julgamento do arqueiro deverá ocorrer antes do prazo estipulado pelos dirigentes paranaenses.
O clube precisará se organizar já nos próximos dias para enviar ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a defesa em primeira instância do atleta. O documento deverá ser recebido pelo tribunal até este sábado e determinará os rumos do julgamento de Rodolfo, uma vez que a procuradoria já irá formalizar a acusação do atleta para o júri.
Enquadrado no artigo que visa coibir o uso de substâncias proibidas do Código Mundial Antidopagem, Rodolfo poderá pegar até dois anos de suspensão se for considerado culpado. O caso mais recente deste tipo no futebol brasileiro ocorreu com o atacante Jobson. Punido pela Corte Mundial do Esporte, o atleta conseguiu minimizar sua pena para quatro meses, mas nunca recuperou a forma física que o consagrou no Botafogo.
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