Pivô da polêmica entre a Fifa e o governo brasileiro, a Lei Geral da Copa finalmente chegou as mãos da presidente Dilma Rousseff. Com quatro vetos ao texto aprovado pelo Senado no último mês, Dilma sancionou o projeto e divulgará a sua decisão oficial amanhã, durante a publicação do Diário Oficial da União.
A medida é considerada pela Fifa um dos pilares da organização do Mundial de 2014 e motivou uma série de acusações entre dirigentes da entidade e políticos brasileiros. O episódio emblemático deste conturbado momento foi a declaração do secretário-geral Jérôme Valcke, que chegou a dizer que os organizadores mereciam um “chute no traseiro”.
A polêmica deixou a relação entre o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o dirigente abalada, e motivou um pedido de desculpas formal da entidade ao País. O incidente foi superado apenas durante o mês de maio, quando o político se encontrou com o francês em uma reunião na sede da Fifa, em Zurique. Posteriormente, os dois se uniriam novamente no Rio de Janeiro para o lançamento do slogan oficial da Copa do Mundo do Brasil.
A Lei Geral da Copa determinará se os torcedores poderão consumir bebidas alcoólicas dentro dos estádios nos jogos da Copa das Confederações e do Mundial. A venda de cervejas, destilados e derivados é a principal medida discutida no texto do projeto. Outras polêmicas questões que chamaram a atenção e são aguardadas com ansiedade pelos políticos brasileiros estão diretamente ligadas a distribuição de ingressos meia-entrada e a responsabilidade da União em catástrofes durante a disputa dos campeonatos.
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