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segunda-feira, 18 de junho de 2012

50 ANOS DE UM BI HISTÓRICO

Há 50 anos o Brasil entrava no gramado do estádio Nacional de Santiago, no Chile, como defensor do título da Copa do Mundo e saía de lá, depois de enfrentar a Tchecoslováquia e vence-la por 3 a 1, como única seleção a conquistar um bicampeonato Mundial em duas copas seguidas no período pós-guerra — feito que apenas a Itália alcançou, mas antes de 1939.

O grande homem daquele time foi Garrincha. Em 1958, Garrincha já era o craque das pernas tortas. Em 1962, ele virou um mito, a alegria do povo. Marcou quatro gols e foi um dos artilheiros do Mundial. Garrincha jogou por ele, por Pelé machucado, pelos então pouco mais de 50 milhões de brasileiros que acompanhavam as pelejas ao pé do rádio.

É também no Chile que Garrincha teria falado uma de suas frases mais celebres. Quando decidido que a final seria contra a Tchecoslováquia, time contra qual o Brasil jogara na primeira fase, ele perguntou: "A Tchecoslováquia é aquele São Cristóvão cheio de Paulo Amaral?" Pobres tchecos, que jogavam com camisas e calções brancos, tal qual o São Cristóvão, e eram grandes, fortes e ruins de bola, como o preparador físico Paulo Amaral.

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