É muito complicado para um torcedor, como eu, do Potiguar, relatar ou descrever o que foi Manoel Barreto para o clube. Tudo que eu escrever nesse espaço pode ser que seja encarado como uma simples apologia ao maior nome da história do alvirrubro mossoroense.
É muito triste imaginar que no final do ano, infindáveis reuniões serão feitas, com o propósito de agregar abnegados e torcedores apaixonados, para depois de muita discussão não chegarmos a lugar nenhum e uma voz no fundo de uma sala qualquer, ecoar, pedindo que entreguemos o destino do Potiguar a Manoel Barreto. Sempre foi assim, mas não será mais!
O homem que se tornou referência para os jovens dirigentes, que se tornou um porto seguro quando as dificuldades, e eram ou são muitas, apareciam, já não existe mais. Como vamos gritar: "Volta meu Presidente!", quando o sofrimento dos gramados atingir nossos corações? Como poderemos assistir a um PotiBa, sem a bem aventurada presença de Manoel Barreto?
Estamos órfãos! Estamos a muito tempo sem prumo, mas agora nos tornamos totalmente desvalidos, desamparados, nosso eterno Presidente se foi, não teremos a quem recorrer, a não ser as lembranças de um homem que foi apaixonado pelo seu clube e pelo futebol, um homem pioneiro nas atitudes esportistas, desde quando foi ao estado de Pernambuco buscar um moleque baixinho e franzino, chamado Odilon, para se tornar o maior jogador da história do esporte em Mossoró, ou até mesmo quando levou o nosso “Time Macho”, a se tornar o primeiro time campeão estadual pela nossa cidade.
Por mais que eu tente justificar o que foi Manoel Barreto para a Associação Cultural e Desportiva Potiguar se tornam irrelevantes minhas palavras. Manoel foi muito mais que tudo isso, foi para muita gente um pai, para outras tantas um dirigente, para mais algumas um empresário, para mim um amigo, mas no fundo, Manoel Barreto Filho foi simplesmente, "Manel do Potiguar".
Luis Gustavo Azevedo
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