Julinho foi um dos maiores pontas-direita do mundo. Melhor jogador na posição na Copa do Mundo de 1954, na Suíça, transferiu-se logo após da Portuguesa de Desportos para a Fiorentina, onde se tornou grande ídolo e até hoje é lembrado.
Pela Fiorentina, enfrentou a Seleção Brasileira em amistoso preparativo para a Copa do Mundo de 1958, em Florença, na escala em que a delegação brasileira fez antes de seguir para Suécia. Na época, recusou o convite do técnico Vicente Feola para participar do Mundial, alegando que, por estar na Itália, não seria justo ser convocado no lugar de um jogador atuando no Brasil.
Julinho brilhou também na Portuguesa de Desportos e no Palmeiras e teve a carreira marcada por um episódio que faz parte dos grandes jogos do Maracanã. Em maio de 1959, com a Copa da Suécia recém-conquistada e tendo revelado para o mundo o genial Garrincha, Julinho foi escalado por Vicente Feola como titular da camisa 7 em amistoso contra a Inglaterra. A torcida carioca ficou inconformada, afinal, queria ver Garrincha e seus dribles. Com Garrincha no banco de reservas, Julinho entrou no gramado do Maracanã sob intensa vaia, vinda dos mais de 100 mil torcedores presentes.
Craque como era, e dono de grande personalidade, Julinho não se abateu. Ao contrário, conquistou a torcida, marcando o primeiro gol e dando o passe na medida para o centroavante Henrique fazer o segundo na vitória do Brasil por 2 a 0. A hostilidade inicial deu lugar, então, a reverência ao craque. Estava corrigida a injustiça que Julinho, um dos maiores pontas-direita do mundo, não merecia. Julinho nasceu em São Paulo no dia 29 de julho de 1929 e morreu no dia 11 de janeiro de 2003, também em São Paulo.
Júlio Botelho
Clubes em que jogou: Juventus/SP (1950); Portuguesa de Desportos/SP (1951 a 1955); Fiorentina/ITA (1955 a 1958); Palmeiras/SP (1959 a 1965 e 1967).
Pela Seleção Brasileira: 31 jogos , 21 vitórias , 3 empates , 7 derrotas e 13 gols;
Participação em Copas do Mundo: 3 jogos , 1 vitória , 1 empate , 1 derrota e 2 gols;
Títulos: Campeonato Pan-Americano (1952); Copa Roca (1960); Taça do Atlântico (1960);
Copa do Mundo disputada: 1954.
Fonte: CBF
CARO BOLÃO, PRIMEIRO MEUS PARABÉNS PELO PROGRAMA NA 98 FM. MAS ESSA FRASE "O HOMEM QUE COLOCOU GARRINCHA NO BOLSO", É MAIS FORTE DO QUE A FRASE "MARADONA FOI MELHOR DO QUE PELÉ", NÃO TIRO NENHUM MÉRITO DE JULINHO, MAS GANHAR DUAS COPAS DO MUNDO COMO MANÉ GANHOU,NÃO É PRA QUALQUER UM, NAQUELE ESPAÇO DE CAMPO QUE GARRICHA ATUAVA ELE FOI SIMPLESMENTE PERFEITO O MELHOR DE TODOS OS TEMPOS. GRANDE ABRAÇO.
ResponderExcluirCaro amigo Anselmo, eu não disse em nenhum momento que Julinho foi melhor que Garrincha. O título é apenas uma alusão metafórica do fato. E o fato é que nesse jogo, Julio Botelho entrou de titular e arrebentou no jogo. Mas valeu, polêmica só é boa se houver contestação!! Grande abraço.
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