Certa vez, Mano Menezes treinava uma equipe das categorias de base no interior do Rio Grande do Sul e decidiu apostar em um garoto. Centroavante forte, sem muita habilidade, mas que tinha porte físico para trombar com os zagueiros e colocar a redonda para dentro. Chamou o rapaz de canto, explicou que ele seria escalado, e deu uma única instrução:
- Você vai fazer a diagonal. Quando sair o contra-ataque, você entra em diagonal que o meia vai te lançar.
Durante o jogo inteiro Mano Menezes gritou, na beira do gramado, com o pobre do atacante. Aos berros, pedia para o garoto entrar em diagonal pela defesa rival, mas a ordem era ignorada. Finda a partida, o treinador foi conversar com o atacante.
- Você não escutou o que eu disse? Era pra entrar em diagonal.
- Ouvi, sim, professor. Ouvi. Mas é que...
- Mas é o que? Por que não fez?
- É que eu não sei o que é diagonal, professor.
Foi então que Mano ficou sabendo que, para o atacante, a jogada que o técnico queria era chamada de “facão”. Depois daquilo, Mano não deixou de gritar com o esforçado atacante na beira do campo, mas mudou as instruções:
- Faz o facão, meu filho!
- Você vai fazer a diagonal. Quando sair o contra-ataque, você entra em diagonal que o meia vai te lançar.
Durante o jogo inteiro Mano Menezes gritou, na beira do gramado, com o pobre do atacante. Aos berros, pedia para o garoto entrar em diagonal pela defesa rival, mas a ordem era ignorada. Finda a partida, o treinador foi conversar com o atacante.
- Você não escutou o que eu disse? Era pra entrar em diagonal.
- Ouvi, sim, professor. Ouvi. Mas é que...
- Mas é o que? Por que não fez?
- É que eu não sei o que é diagonal, professor.
Foi então que Mano ficou sabendo que, para o atacante, a jogada que o técnico queria era chamada de “facão”. Depois daquilo, Mano não deixou de gritar com o esforçado atacante na beira do campo, mas mudou as instruções:
- Faz o facão, meu filho!
Nenhum comentário:
Postar um comentário