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terça-feira, 6 de março de 2012

COUTINHO: O PARCEIRO PERFEITO DO REI

Coutinho foi mais do que um craque. Foi um dos maiores atacantes que o futebol brasileiro conheceu, um perfeito companheiro de Pelé no ataque do Santos, parceria traduzida a perfeição na famosa jogada de tabelinha, iniciada com a dupla Pagão e Pelé, e que resultou em muitos gols para o clube santista, bicampeão da Libertadores e do mundo em 62 e 63.

Antônio Wilson Honório, o Coutinho, teve trajetória semelhante à de Pelé, aos 16 anos, já era titular do time do Santos e, muitas vezes, confundido em campo com o Rei do Futebol nas jogadas rápidas com que envolviam os zagueiros adversários. Prova disso por ser dada pelo depoimento do zagueiro Bolero, do Flamengo, e publicado no CBF NEWS na Série Histórias do Futebol.

Bolero era zagueiro do time aspirante do Flamengo e foi escalado de última hora em um jogo contra o Santos, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo de 1961, e que teve o time rubro-negro como campeão . Mas naquela partida, o Santos goleou impiedosamente por 7 a 1. Bolero disse que sofreu com os deslocamentos, tabelinhas e dribles da dupla Pelé-Coutinho. "Teve uma hora que, de tanto correr atrás, que eu não sabia mais quem era Pelé, quem era Coutinho. Os dois jogaram demais naquela noite!", disse Bolero.

Coutinho fazia uma dupla tão entrosada com Pelé que naturalmente era o favorito para ser titular da Copa do Mundo de 1962, ainda mais que estava em grande forma. Mas Vavá, que fora campeão do mundo em 1958, acabou reeditando a dupla com Pelé na campanha do Chile. Artilheiro de muitos gols, Coutinho era também um exímio construtor de jogadas que resultavam em bolas nas redes dos adversários, de seus precisos passes, saíram muitos gols de Pelé. "As vezes, sentia o mesmo prazer em dar um passe bonito para o companheiro marcar quanto no lance em que eu fazia o gol" declarou Coutinho, em entrevista quando assumiu como técnico do Bonsucesso, do Rio de Janeiro.

Fonte: CBF

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